
Os dados divulgados pela UNAids. De acordo com a
entidade, 75% das pessoas vivendo com o vírus do HIV hoje sabem que estão
contaminadas. Em 2015, a taxa de pessoas que conhecia sua situação era de
apenas 67%.
No Brasil, a estimativa é de que taxa de pessoas
contaminadas que desconhecem sua situação é de cerca de 15% do total da
população com o vírus do HIV.
Em 2015, 17 milhões de pessoas tinham acesso à terapia.
No ano passado, o número já subiu para 21,7 milhões, cerca de 60% de todas as
pessoas contaminadas.
Em 2000, 2,8 milhões de novos casos foram identificados
no mundo. Em 2017, esse número caiu para 1,8 milhão. Nesse mesmo período, as
mortes passaram de 1,5 milhão por ano para 940 mil. O resultado é que o número
de pessoas vivendo com o vírus atingiu 36,9 milhões. Na América Latina, foram
100 mil novos casos em 2017 e 37 mil mortes.

Para Michel Sidibé, diretor-executivo da UNAids, os
números mostram que "o tratamento está funcionando" e que a
comunidade internacional dá sinais de estar conseguindo manter o vírus sob
controle.
A entidade defende que o teste de aids seja um
"direito humano básico" e pede que os governos se comprometam a
eliminar as barreiras, garantir confidencialidade, serviços de tratamento e
integrar os testes a exames de rotina no serviço público.
Mas o levantamento também mostra que algumas das maiores
barreiras são o estigma e a discriminação. "Estudos mostram que o medo de
ser visto fazendo um teste de aids é um dos obstáculos para muitos que temem
depois serem estigmatizados em suas famílias e na comunidade", aponta a
entidade.
Em outras situações, são as leis que incrementam os
problemas, com a proibição de que menores de 18 anos possam realizar o teste
sem o conhecimento dos pais.
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